Trabalhos no lago não têm prazo para terminar

Após um vazamento de óleo que deixou mancha de mais de 3 quilômetros no Lago Paranoá, uma verdadeira força-tarefa foi montada para conter e retirar o poluente do lago.



Os trabalhos não têm prazo para acabar. Contudo, uma parte do óleo que estava no fundo do lago, que no total ocupa cerca de 190m², foi retirada neste domingo. 

Ainda não se sabe quantos litros da substância vazaram das caldeiras do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O líquido derivado do petróleo era usado para no funcionamento das caldeiras. na última quarta-feira ocorreu um vazamento de vapor d’água do equipamento do hospital. A água condensou-se no solo e le vou o óleo para o lago por meio das galerias pluviais. 

O Ibram pede que haja o aumento das caixas dissipadoras, responsável por armazenar o óleo que sai das caldeiras, já que a suspeita é de que o líquido tenha transbordado. 

A Secretaria de Saúde do DF foi multada em R$ 280.420,00. Entretanto, a secretaria informou que vai procurar a empresa responsável pela manutenção do maquinário para ouvir o que eles têm a dizer e tomar as providências necessárias. A pasta tem 15 dias para tomar as providências necessárias.

Animais

Neste domingo foram encontrados mais três peixes mortos. O filhote de quero-quero resgatado na sexta-feira não resistiu ao óleo impregnado nas penas e morreu. Os dois cágados (espécies de tartarugas) recuperados pelos órgãos ambientais continuam em tratamento no Zoológico. Ontem, mais dois animais foram encontrados mortos: um filhote de tartaruga e um filhote de uma ave não identificada. A carcaça dos bichos passará por necrópsia para avaliar se eles já haviam morrido ao serem atingidos pelo óleo ou se não resistiram devido à contaminação.

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